A saúde mental ganhou muito destaque nos últimos anos tanto na mídia quanto nas conversas casuais. A pandemia de coronavírus, sobretudo, levou muitas pessoas a questionarem os fatores necessários para cuidar da saúde mental.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, colocando o país em posição de destaque no ranking de nações ansiosas. Os números de casos de depressão também são altos, com mais de 12 milhões de pessoas deprimidas no Brasil.
Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) também compõem um panorama preocupante. Pesquisas evidenciam que 30% da população das Américas teve ou terá alguma condição de saúde mental.
A reincidência dessas condições é, então, elevada no país. Ainda assim, o preconceito na saúde mental persiste em nossa sociedade, contribuindo para o afastamento das pessoas da terapia e outros tipos de tratamento.
Como ação referentes ao Setembro Amarelo, mês alusivo a Valorização da Vida e do Combate ao Suicídio, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, criou um grupo de Acolhimento em Saúde Mental.
O grupo é gerido pela Equipe Multiprofissional e os encontros acontecerão a cada 15 dias, na Unidade Mista de Saúde Sandra Lúcia Pereira, no Centro.
Como foi criado no mês de setembro, o primeiro encontro teve como tema também o “setembro amarelo”. Foi realizada autoavaliação emocional e orientações acerca de como lidar com as emoções. Ao final, foi distribuído sementes de girassol 🌻 e feita uma reflexão sobre o girassol.
“O girassol se volta para onde o sol estiver, mesmo que este esteja escondido atrás de uma nuvem. Ele está sempre em busca da luz, da vitalidade, da força, da beleza. Saber captar o lado luminoso da vida significa aprendermos a valorizar o que temos”, ressaltou a psicóloga Bianca Medeiros.
Fonte de informações: psicologoeterapia.com.br