A Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, promoveu mais um Encontro de Gestantes.
Evento aconteceu na quarta-feira, 23/11, na sede do CRAS, e como vem acontecendo a cada encontro, este também teve uma temática.
Em decorrência do Novembro Negro, mês da Consciência Negra, a equipe do CRAS preparou uma atividade sobre o tema “Racismo na Infância”.
O psicólogo do CRAS, Francisco Uelson, ministrou palestra para alertar sobre os impactos do racismo na infância e a necessidade de vigilância e combate para assegurar o respeito e a igualdade étnico e racial desde a infância.
O racismo causa impactos danosos do ponto de vista psicológico e social na vida de toda e qualquer criança ou adolescente. A criança pode aprender a discriminar apenas por ver os adultos discriminando. Nesses momentos, ela se torna vítima do racismo. A prática do racismo e da discriminação racial é uma violação de direitos, condenável em todos os países. No Brasil, é um crime inafiançável, previsto em lei.
Além da atividade orientadora e roda de conversa, o CRAS também entregou kits para as gestantes.
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RACISMO É CRIME. DENUNCIE!
Confira as 10 maneiras de contribuir para uma infância sem racismo:
01
Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
02
Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
03
Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
04
Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
05
Denuncie! Em todos os casos de discriminação, busque defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
06
Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
07
Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnica e racial.
08
Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
09
Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10
As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
FONTE: UNICEF
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