História do Município


O município de Riachuelo foi criado em 20 de dezembro de 1963, tendo sido desmembrado do atual município de São Paulo do Potengi. Sua sede teve origem numa fazenda de criação de gado e plantação de lavoura, tendo como desbravador Manoel Severiano de Macedo, que ali se instalou logo após a Batalha Naval de 11 de junho de 1865, da qual participou. Foi naquele ano que o Almirante Barroso destruiu a esquadra do ditador paraguaio Francisco Solano Lopes. Esse fato passou para a história como a Batalha Naval do Riachuelo. Por ocasião da criação do Município, a comunidade que ali se formara, estava subordinada à jurisdição do Município de São Gonçalo do Amarante, que dali distava mais de doze léguas. Ao chegar à região, Manoel Severiano instalou-se numa área à margem de um riacho.

Inspirado ainda na euforia da vitoriosa batalha, acima mencionada, e considerando que a terminação ELO em castelhano representa um sufixo diminutivo, resolveu Severiano denominar aquela localidade de RIACHUELO, tendo ali construído, em 1898, uma capela em homenagem ao Sagrado Coração de Jesus, hoje padroeiro do município.

Experimentando um crescimento tímido e o processo de desmembramento e criação de municípios, em 1943 RIACHUELO passou a pertencer ao município de São Paulo do Potengi. Com a passagem da rodovia interligando à Região Oeste do Estado e a outros estados do Nordeste na direção norte, começam a surgir com maior intensidade a construção de residências, bem como a instalação de pequenos estabelecimentos comerciais. Paralelamente a esse processo, ganha impulso as culturas de subsistência associadas a do algodão, o que veio proporcionar um ligeiro desenvolvimento àquela localidade. Esse crescimento se verificou de forma mais acentuada no início da década de 60, quando o então distrito, já dotado de infraestrutura básica, teve seu reconhecimento como município no ano de 1963.

Como símbolo do novo município, é criada sua bandeira e nela inseridos os elementos mais expressivos de sua história: a cor marrom traduzia o couro, produto da pecuária aí desenvolvida desde os primórdios de sua povoação; a flor do algodão, representando a predominância dessa cultura, o azul detalhe de um barco, além de remeter ao ambiente natural das águas do Riacho, faz lembrar a Batalha do Riachuelo; o branco e o vermelho espelham respectivamente a paz e o sol, tão presentes na vida dos riachuelenses.

(Fonte: Extraído da Lei Orgânica do Município, promulgada em 03/04/1990)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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